Nicolas de Souza Barros
Nicolas de Souza Barros é um dos mais conceituados especialistas do país em instrumentos eruditos de cordas dedilhadas, como o violão de oito cordas, alaúdes variados e a guitarra barroca. É Professor Associado de Violão Clássico e matérias conexas da UNIRIO, onde mais de uma dezena de seus orientandos tornaram-se posteriormente professores de instituições federais e estaduais de terceiro grau. Já se apresentou em dez países europeus e americanos, assim como nos principais centros brasileiros. Em 2017, assume a Coordenação do Mestrado Profissional em Música da UNIRIO (PROEMUS), o único do país voltado à elaboração de produtos ligados ao ensino das práticas musicais, tais como métodos, sites, apps, CDs e outros.
Em 2014 e 2015, lançou os CDs Ernesto Nazareth por Nicolas de Souza Barros – violão de oito cordas e Ravel e Debussy – Imagens, ambos com arranjos próprios para este instrumento. Participou duas vezes noCircuito Nacional SESC Sonora Brasil, participando da primeira turnê da série em 1997 com o conhecido conjunto de música antiga Quadro Cervantes (2 CDs); em 2009, participou do ano destinado ao Violão Brasileiro, realizando 87 concertos (violão solo) em 23 estados brasileiros.
Já trabalhou como músico convidado e arranjador em várias minisséries da TV GLOBO. Desde 2001, é o Diretor Artístico da Associação de Violão do Rio (AV-Rio), ajudando a organizar centenas de eventos e três CDs coletivos. É comumente chamado para tocar com orquestras nacionais e lecionar em festivais de música no Brasil e no estrangeiro.
Já apresentou-se com a Orquestra Petrobrás, a Baltimore Symphony Orquestra (EUA), a Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Nacional (Niterói), a Academia Antiqua (uma das primeiras orquestras barrocas brasileiras), assim como a Orquestra da UNIRIO em várias ocasiões. Realizou estreias nacionais e mundiais de concertos para violão e orquestra de Francisco Mignone, Ronaldo Miranda (Concerto para Quarteto de Violões e Orquestra), J. Orlando Alves, Mario Castelnuovo-Tedesco e Luiz Otávio Braga, também estreando obras para violão solo de Edino Krieger, Pauxy Gentil-Nunes, Ricardo Tacuchian, H. Dawid Korenchendler, Luiz Otávio Braga, Marcelo Rauta e Marco Pereira, entre outros.
Sofia Dornellas
Fez seu debut no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Zerlina na ópera "Don Giovanni”, com regência do maestro Tobias Volkmann e direção de André Heller-Lopes. Cantou o papel de Deolinda, na ópera brasileira "O caixeiro da Taverna" de Guilherme Bersntein no Festival Amazonas de Ópera e também no Festival de Ópera de Ouro Preto, no Teatro Glória (Espírito Santo) e no Teatro Levino de Alcântara em Brasília. Em 2021, fez seu debut na Sala Cecília Meireles cantando o Oratório de Noël de Camille Saint-Saëns com a regência de Silvio Viegas. Em 2022, foi Isolda na estreia brasileira da ópera "Le Vin Herbé" de Frank Martin, com regência de Priscila Bomfim e direção de André Heller-Lopes, e também foi solista no Requiem de Mozart com a Orquestra Villarmônica no Rio de Janeiro, com regência de Tobias Volkmann. Sophia é Bacharel em Canto pela UFRJ e é também formada em Teatro pela Casa das Artes de Laranjeiras. No segundo semestre de 2023, irá começar o Mestrado em Canto pela Universidade de Alabama (EUA), onde recebeu bolsa integral.